terça-feira, 28 de abril de 2009

Razões erradas.


Conforme meu rosto envelhece, minha historia se esvazia com ele e mesmo não querendo eu perco tempo tentando concertar ou esquecer minhas razões erradas. Vejo-me refletido, adormecendo minha mente com pedaços de planos nas mãos e correndo no escuro de corpos internos e em qualquer plano de fuga que ele possua, sempre envolverei-me em metades de outros rostos. Agora sei que tudo que tive perdi e o que espero não é mais nada do que queria ter e ver penetrar na minha pele.

"we need to know how to life"

domingo, 26 de abril de 2009

Um Amor para recordar !

Jamie:
-Ah, como pode haver lugares assim ? Ter momentos assim e não ter fé ?
Landon:
-Sorte sua ter tanta certeza.
Jamie:
-É como o vento, você não pode ver, mais pode sentir !
Landon:
-O que você senti ?
Jamie:
-Eu sinto o mistério, a beleza, a alegria, o amor. Sabe, é o centro de tudo.
Landon:
-Jamie, eu amo você !
Jamie
-Disse para não se apaixonar por mim.
(do filme: Um amor pra recordar)

sábado, 25 de abril de 2009

Diálogo.

Ele:
Eu devo pergunta-la porque fazia isso ?
Era tão fácil dizer a verdade.
Eu...Eu passei todos esses dias cantando uma melodia
Achando que ela era quem estava certa,
Mas me enganei,
Você não foi capaz de afogar-se por mim.
Por que, eu estava errado sobre você ?


Ela:
Suas coisas... Você fala demais,
Isso que me disse, é tolo pro que já ouvi,
E hoje tenho certeza que não aprendi, só escutei.

Ele:
Entreguei-me a você,
Entreguei as chaves do meu coração e...
Permita-me refrescar sua memoria,
Mostre-me as moedas que ti fizeram mudar...

Ela:
Pule essa parte.

Ele:
Não, não pularei essa parte !
Jogue-se no fundo do posso por mim,
Faça algo que intua nosso amor.

Ela:
Que amor ?

Ele:
........................
Como você foi capaz ?
[indignado]
Você não impedira-me de sentir de novo seu cheiro.

Ela:
Tantas... Tantas por aí e você cai logo em mim.
Resista a essa tentação.

Ele:
Resistir a essa tentação ? ................
E eu que fui capaz de te amar.
Vá, vá, quer que eu pule esta parte ?
Então pularei, não pronunciarei mais consolos insanos.

Ela:
Deixe-me ir ?!

Ele:
Vá, já disse, garota insuportável...
Ram, pagando pose com um chapeuzinho de cachecol.
Já foi ? Tenho um silêncio a compartilhar !

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Inocência


A garotinha caminhava com seu cachorrinho
Num fim de tarde, cantando melodias
Que lembrava-lhe de seu falecido pai.
Ela aprendera com ele, tudo que que chama de casa.
Numa cidade pacata, aqueles lábios avermelhados
Sentiam-se velhos e estranhos
Como uma manhã solitária de primavera.
Com seus olhos ofuscando,
Ela voava com pássaros em torno do oceano,
Tentando falar com Deus.

Ela flutuava em seu voo arremessando migalhas de pães.
Se a garotinha soubesse que tudo voltaria a seu devido lugar,
Daria um fim àquela historia
Mas seu pai não haverá lhe contado tudo sobre o mundo,
Tudo que, para ele, não valia nada.
Ela sabia que seus olhos seguiam
Uma linha no mar, no horizonte, na aurora,
Um rosto que não enxergava a verdade e nem se quer, um carácter,
O que realmente importava era um mundo
No qual vivera sozinha, próprio de caminhos duradouros.
Mas a garotinha se sentia como brinquedos crescidos,
Fora da alta realidade, largada por calendários de negócios,
E tudo, tudo havia mudado para ela
Pois seus sentimentos sofrera
Expectativas de uma vida limitada.

Embora ela tentasse dissipar suas agonias,
Haveria sempre uma boca quase elegante, jamais esquecida,
E por mais que fosse lembrada,
Suas caricaturas já eram registradas
E quase afogadas numa intimidade do tamanho da lua
E em seu tipo cursivo, depois de pensara sobre tudo,
Aquela melodia fora esquecida quando os pássaros
Se isolaram da pequena chuva que caia.

A noite se fora e sua única salvação havia sumido
Mas ela pensou:
Pra quê preciso dela se tudo que tenho esta atrás de mim ?
Então sua boca voltou a avermelha-se
E ela continuou a caminhar com seu cachorrinho,
Recordando seu pouco tempo em sonhos perfeitos,
Recordando dias deixados á toa no tempo,
Tempos úteis de sua humilde sabedoria.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Desdobrado.

Os braços alinham-se
Sobre um vazio marchante.
Eu acordo pela tarde depois daquela insónia.
Eu não lembro das belas palavras que ela me disse
Mas não estou recuando meu pensamento, só que...
Ela fez meu sorriso virar uma lágrima.

Eu continuo sonolento
Mais inteiro do que raramente chamo de pesadelo
E mesmo parecendo fraco e bobo,
Continuo de pé,
Sussurrando lentamente um desenredo
Feliz e grato por te-la deixado em paz.

Agora tentando entender o ocorrido,
Sinto falta das centenas de dias
Que lentamente me colocavam disposto sobre ela,
Despertando alguns de meus dons.
E quantas vezes meus ramos estiveram verdes ?
E quantas vezes percorri sem querer descobrir ?

Procurei abismos e a viúva de cabelos longos,
Mais seus olhos recolhiam minhas faces de água.
No fundo do meu coração nascia
Flores em tempos de Primavera
E como isso ou algo mais,
Elas mantiveram-me acordado
E desligado de divinas palavras que haviam dito.

Lembro-me de poucas coisas,
Poucas das quais ela me dissera,
Prontas pra explodir.
E quando tudo parecia verdadeiro,
Alguém sussurrou no meu ouvido:

"Depois de todo o amor
Ele não é nada além do vazio,
Você pode ter tudo
Mas quando chegar sua hora
Não terar mais nada.
Nada além do que se poderia ter"

Tempo se passou e vi a felicidade
Tomar conta de meu ser.
Pois pensei: Como um elemento uni-se a outro
Se o conhecer é apenas algo do alcance,
Algo fácil de encontrar mais difícil de entender ?
Pois bem, não deixei-me levar com isso,
Mergulhei minha mente em sono profundo
E pos minha inquietude nos sonhos de Homens
Que procuram entender o que por fim,
Se passa nos homens, homens desdobrados,
Infeliz e feliz fazendo o que todos os outros fazem,
Se entregar.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Dando uma de Filosofo.

As vezes você tem que voltar
Pra saber quem foi.
E mesmo com tantas diferenças,
Aquela mentira não te salvara,
Permanecera sem abrigo e sem alma.
Mas quando se trata de algo valioso,
Você deve colocar parênteses sobre ele,
Desde que complete o que foi conjugado.

Algum dia você deitará
Se perguntando e preocupado
Quando aquilo vai melhorar.
E digamos que não seja de tão interesse
Mas nunca tenha ranceios de coisas invalidas,
Só aquilo que te persegue é o que vai te bloquear.
Por isso ame aqueles que te amam
E reze pra aqueles que te odeiam.

Agora falando em vícios,
Não é fácil gostar de poucas coisas,
Mesmo tentando, são elas que nos fazem bem,
São elas que nos fazem parar e refazer
Porque diante de uma memoria inesperada
Nosso pensamento reage contra nossa vontade
Fazendo de uma risada,
Um silencio afogado e indolente, um silencio consciente.

Um homem traz em si, uma coragem,
Que poucos sabem que tem,
Descobri por acaso, tentando amar,
Colhendo seus tesouros, dando gargalhadas,
Sonhando um dia dissipar sua alma,
Menosprezando a beleza da bela amada.
E é assim que um homem vive,
Sendo censor de algo ilimitado.

O que mais te deixa confuso
É saber que aquilo de alguma forma
Lhe retornou e voltou a caminhar.
Mas não relaxe, saiba que
Você foi, é, e sempre será algo que nunca quis ser,
Algo que sempre gira em torno
De uma pedra cheia de palavras, chia de concepções.
Por fim, as pessoas não mudam,
Apenas adormecem num sono inesperado.